Nossa, fazia um tempão que eu não falava de arte… costumava falar bastante no outro blog que escrevia, mas acho que é a primeira vez por aqui. É que achei que seria um assunto específico demais para ficar abordando aqui no blog, mas pensando novamente, que não gosta de ver coisas curiosas, diferentes, inovadoras, bonitas, não é mesmo? Olhem a artista plástica apaixonada falando rs… mas o fato é que recebi alguns pedidos para continuar com os posts de arte, então hoje escolhi um artista que produz uma obra que tenho certeza que vai dividir opiniões. O nome dele é Barrão, um carioca da geração dos artistas dos anos 80 como Adriana Varejão, Ernesto Neto e Beatriz Milhazes. Já fez parte do grupo Chelpa Ferro, um importante movimento da arte dos anos 90.

Uma escultura dele está entre meus sonhos de consumos artísticos! As obras que mais gosto são esculturas e instalações feitas com objetos cotidianos feitos de louça e cerâmica, como xícaras, pratos e imagens e esculturas de animais e santos. São colagens de pedaços desses objetos que resultam em formas inusitadas que tiram totalmente a funcionalidade que esse objetos possuíam, assim como a função decorativa que não fica mais evidente já que essas formas beiram o estranho.

Acho a obra dele linda visualmente e também divertida e irônica. Me provocam uma memória gostosa com o uso desses objetos vintages, meio clichês. Para mim parece que as esculturas dele, quase que poderiam estar em cima de uma mesa com toalhinha de crochê perto de um prato com bolo de fubá na casa de uma avó sabem? Mas ao mesmo tempo, causam estranheza pelo modo com que são montadas e agrupadas. Você fica tentando reconhecer e colocar algum significado ou título aos elementos da obra, e a todo momento aparecem ângulos e impressões novas. Gosto muito!

Minha obra preferida é essa torre abaixo….

E vocês o que acham? Um beijo H.

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